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4.7.10


Esta tarde, aqui estou eu em frente a um computador a escrever, para ti, as palavras que a voz não libertou.

Hoje, mais do que nunca, senti uma angústia enorme por viver tais momentos como os que vivemos. Não por mim, mas por ti, pelo sofrimento que eu senti vindo de dentro do teu ser e que, por medo, insegurança, não se libertou. Jamais anteriormente eu tive receio de te dizer fosse o que fosse, mas hoje a voz falhou-me, a coragem abandonou-me e pela primeira vez senti que não disse o que deveria ter dito. Não me condenes por falhar, mas reviver um momento como aquele fez-me andar para trás no tempo e recordar momentos de perda que eu faço questão, dia após dia, de não relembrar. Senti-me egoista para contigo, por me submeter às minhas memórias e não te dar a atenção que deveria. Em todo caso, apesar de estar lá em corpo, sempre com uma mão, um ombro, um colo, a oferecer, agora algo me diz que faltaram as palavras. Sabes que o meu apoio é incondicional e que estarei sempre ao teu lado, nos bons e nos maus momentos. Em momentos como estes, parece que o mundo desabou em cima dos nossos ombros, que tudo ficou cinzento e nada vai recuperar a perda e a falta que sentimos. Mas quando pensares nela, e algo se apuderar de ti, e te leve a pensar que o mundo todo tem culpa, lembra-te destas minhas palavras "antes longe da nova visão e em paz, do que por perto e a sofrer". Como as tuas palavras o disseram, isto não será para sempre, é verdade. Nada dura para sempre e a vida muito menos, mas acredita que, estarei sempre por perto, jamais te faltarei em que ocasião for. Porque, mesmo não sendo para sempre, farás sempre parte, parte de mim, da minha história e principalmente daquilo que sou, hoje. Peço perdão, pelas ocasiões em que te falhei quando mais precisavas de mim. Porém, jamais te esqueças da promessa que aqui deixo, contigo sempre !


AMO-TE ANDRÉ ALEXANDRE LEAL DE SOUSA



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